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08 fevereiro 2010

MUDE SUA VIDA- ACEITE O DESAFIO-  Se mudar algo externo já é complexo, imagine alterar a nós mesmos – o que corresponde modificar nossos conceitos, nossa percepção e fundamentalmente nossa atitude. Mudar para evoluir é difícil, mas necessário! A vida sempre foi e sempre será afetada pelas mudanças. A grande diferença do momento atual é que a necessidade de mudança (adaptação) torna-se cada vez mais rápida e suas repercussões afetam nossas vidas em todas as áreas. Não mudar é escolher a maneira pela qual abrimos mão das reais possibilidades que a vida oferece. Se alterarmos apenas um grau na rota de um navio ele chegará a um destino totalmente diferente do esperado.
Embora a mudança seja um fenômeno extremamente natural e pertença à lei da natureza, quando passa a ser cotidianamente solicitada sob pressão da época atual, ela começa a nos incomodar. Nossas dificuldades aparecem quando somos simultaneamente autores e objetos das mudanças, ou seja, quando elas dependem diretamente de nós e suas conseqüências são sentidas por nós. A importância deste tema levou o filósofo Heráclito (535-475 a.C) a gravar duas excelentes frases na história da filosofia:
"Somente a mudança é eterna!"

"Um homem não pode entrar duas vezes no mesmo rio!"
Observe que quando um homem entra pela segunda vez no rio, este já se movimentou, são outras as águas que banham seu corpo, o rio já não é o mesmo. O próprio homem também já não é o mesmo desde que tenha se passado um segundo; ele já teve outros pensamentos, já envelheceu um pouco, já experimentou ter entrado antes, ou seja, não é mais o mesmo homem! Mas se esse é um fenômeno tão natural por que, então, resistimos tanto à mudança? As duas principais razões são:
  1. Temos medo do desconhecido; do ainda não vivenciado. Na verdade, tememos as conseqüências de nossas decisões diante do desconhecido.
  2. Possuímos a tendência de defender nossos hábitos porque eles são “uma parte de nós” e nos parece sempre mais prazeroso manter nossa zona de conforto, já que mudar exige esforço, disciplina e coragem.
No fundo, tendemos a resistir a toda e qualquer mudança que envolva risco real ou aparente de perda. Temos medo de errar, falhar, não conseguir. Esquecemos que existem perdas necessárias, que não são perdas no sentido negativo, mas concessões em favor de novas possibilidades de ganho. É preciso “perder” a infância para “ganhar” a adolescência e “perder” a adolescência para “ganhar” a idade adulta! Eis uma das fortes razões pelas quais é difícil mudar: mudança pressupõe RENÚNCIA! Observe como para muitos de nós é dificílimo trocar um simples corte de cabelo – aquele que usamos há anos... Como seres humanos, vivemos um conflito entre duas tendências básicas que possuímos: a tendência à diferenciação (nossa aliada no processo de mudança) e a tendência à conservação (ligada à necessidade de segurança/manutenção).
Na maior parte das vezes, ao conseguir algo que julgamos ser importante, desenvolvemos fortes mecanismos de defesa para manter o “já conquistado”. Resistimos veementemente às mudanças devido a um mecanismo de defesa baseado na ilusão de que o conhecido é sempre mais seguro e conveniente que o ainda não conhecido e por nosso medo de enfrentar perdas e limitações.
A mudança possui duas faces. A primeira é a do desejo pelo novo que sempre existe, mesmo nas pessoas que dizem não. O que ocorre é que, muitas vezes ele não é forte o suficiente para vencer a outra face – a resistência. Mudança pode ocorrer por dois caminhos: necessidade ou iniciativa. O primeiro deles costuma ser doloroso e incômodo, o segundo automotivado e planejado.
No indivíduo, observamos muitas vezes o desejo de mudar sendo sufocado pelos hábitos já adquiridos. As pessoas se esquecem que para vencer esses hábitos precisam de uma estratégia baseada em processos lúcidos que considere como e de que forma as resistências ocorrerão e serão vencidas. Quando tentamos implantar mudanças, a face da resistência sempre aparece firme e forte na tentativa de defender o estado anterior das coisas.
A mudança só vai se implementar se formos persistentes o suficiente para criar os novos hábitos, um novo estado para as coisas. Daí a importância da disciplina na vida pessoal. Mudar é um processo, não é apenas uma decisão. Como tudo o que existe busca defender sua existência, a mudança só terá sucesso se nosso índice de adaptabilidade, que precisa ser constantemente desenvolvido, for maior que o nosso índice de resistência.
Lembre-se:
  • Mudanças se conquistam não se impõem.
  • Mudança é processo e não decreto.
  • É preciso oferecer condições para que a mudança seja menos traumática e mais efetiva.
  • Na vida, algumas mudanças serão traumáticas – não há como evitar!
  • Mudar é um processo inteligente e é preciso inteligência para mudar.
  • Só podemos estar em duas posições com relação à mudança: procurando conduzi-la de forma organizada e consciente ou sendo arrastados por ela. Busque SEMPRE a primeira, seja agente da mudança.
Como vimos, mudança é um processo constante em nossas vidas. Portanto, jamais pense “ainda bem que acabou”, porque as coisas não acabam, transformam-se. E tudo, de alguma forma, possui sempre continuidade.
8 dicas para realizar o processo pessoal de mudança
  1. Busque compreender que a mudança é a tônica da vida e que ela vai sempre ocorrer quer você queira, quer não.
  2. Comece, sempre que possível pelas mudanças menores, comemorando suas vitórias sobre si mesmo e vá desenvolvendo progressivamente a capacidade de mudar com maior velocidade.
  3. Reflita sobre os benefícios que a mudança oferece sob a ótica da oportunidade. Entenda mudança como um convite à evolução.
  4. Observe que é melhor ser parceiro da mudança que se opor a ela, tornando-a ainda mais difícil.
  5. Perceba que você é verdadeiramente maior em suas potencialidades que qualquer mudança.
  6. Viva o prazer do novo e redescubra como é bom aprender com o desconhecido.
  7. Compreenda que as mudanças agregam valor à sua personalidade na medida exata em que o tornam mais flexível e preparado para adaptar-se melhor aos contínuos desafios de cada fase da vida.
  8. Seja grato a Deus por convidá-lo a mudanças. Isso significa que Ele ainda espera muito de você.
E aí, vai aceitar o desafio?!
Fonte: Carlos Hilsdorf (Pesquisador do Comportamento Humano)
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