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08 fevereiro 2010

SEM SACRIFÍCIO, SEM SUCESSO !                           
Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto. O homem andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removeu a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
“Você precisa primeiro preparar a bomba com toda água desta garrafa, meu amigo. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.” O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água.
De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda água que quisesse. Ou talvez não. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não sabia quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu. E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo, e finalmente, a água jorrou com abundância. Para alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
“Creia, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.”
Várias lições preciosas podemos extrair desta estória: Quantas vezes temos medo de encarar um desafio pois este requer um sacrifício da nossa parte. Quantos ficam parados satisfazendo-se com resultados medíocres, quando poderiam conquistar significativas vitórias.
Muitas vezes a acomodação com a vida que temos significa que nos acostumamos com pouco. É a adaptação aos pequenos sofrimentos diários. É fechar os olhos para as mudanças possíveis com medo de correr riscos. É ficar na confortável e segura rotina que criamos em vez de partir em busca de algo mais. Quem foi contaminado pelo vírus da acomodação sempre deixa para amanhã o que poderia fazer hoje.
São pessoas que evitam agir porque não querem lidar com as conseqüências de seus atos. São pessoas que evitam decidir porque não querem perder o conforto nem a segurança que têm — mesmo que esse conforto e essa segurança sejam bastante limitados. Elas se recusam a encarar qualquer tipo de risco, embora tenham talento de sobra para alcançar seus objetivos e ser felizes. Para evitarem o trabalho que terão ao lidar com o sofrimento desconhecido, elas se adaptam ao sofrimento conhecido. Mesmo que não estejam passando por circunstâncias favoráveis e se sintam mal, preferem que as coisas continuem como estão a alterar sua rotina.
Elas não percebem quanto a coragem de enfrentar esses desafios pode ser importante para sua realização. Estão distraídas, olhando a vida passar sem se dar conta do que está acontecendo ao redor. As coisas ocorrem bem debaixo de seus olhos, mas desperdiçam seguidamente as oportunidades porque não têm coragem de ir para o TUDO OU NADA.
As pessoas precisam aprender a enfrentar um desafio mesmo que pareça duro demais. Aprender a se impor, embora sintam as mãos geladas devido à tensão e à insegurança. A vida exige de nós uma atitude pró-ativa. Somos agricultores que recebem apenas as sementes do amanhã. Precisamos aprender a plantá-las, cultivá-las, colhê-las. Não dá para permanecer em nosso casulo: uma lagarta precisa virar borboleta. Não acredite que, se ficar em seu casulo, você estará plenamente seguro. Se você não se arriscar, nem se expuser, jamais saberá o que poderia ter acontecido.
Arrisque-se! É tudo ou nada! É agora ou nunca! É vida ou morte! Não aceite mais esta situação que se encontra em sua vida. Se revolte com tudo isto. Dê um basta. Se lance na fé. Creia em Deus, pois nada é impossível para Ele. Coloque a sua vida em Seu altar. Se entregue nas mãos d’Ele por completo, pois com certeza você só vai ganhar com isto.
Nada é fácil quando se fala em conquistar alguma coisa, tudo vem através de um esforço, um sacrifício. Para que a planta nasça, é preciso matar a semente. Para que o fruto exista, é preciso morrer a florada. A borboleta só surge com o desaparecimento da lagarta. O ser humano não existe sem o embrião e só vinga com a transformação do óvulo. Até a natureza entende o valor de um sacrifício. E você, o que está esperando para que haja uma mudança completa na sua vida, uma transformação da água para o vinho? Faça a sua parte. Creia, funciona! Vá para o tudo ou nada! Sem sacrifício sem sucesso!

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